30 novembro 2009

Documento intitulado “Confissões” abala ortodoxos e fere o Movimento Ecumenico

Documento que circula no mundo ortodoxo, que leva por título “Confissão de fé contra o ecumenismo” e assinado por seis metropolitas da Grécia, da Sérvia, do Kosovo e dos Estados Unidos, ataca e condena o diálogo entre denominações cristãs na busca da unidade.
Como cristãos que acreditam na Santíssima Trindade, os seis metropolitas ortodoxos assinalam no documento que eles não têm “o mesmo Deus de nenhuma outra religião, nem o das chamadas religiões monoteístas, judaísmo e islamismo, que não acreditam na Santa Trindade”.
“Confissões” diz que o cristianismo papista é o “berço de todas as heresias e de todos os erros”, que a Igreja Católica exagerou suas próprias doutrinas eclesiológicas, mariológicas. O Concílio Vaticano II, na concepção dos seis ortodoxos, inventou a “pan-religião” e reconheceu uma “vida espiritual” nas outras fés.
Mas pior que os católicos-romanos, acusam os metropolitas, são os protestantes, que perderam os sacramentos. “Confissões” classifica de “pan-hereges” o patriarcado de Constantinopla e o Santo Sínodo, pois comprometeram a Igreja do Oriente no caminho ecumênico.
“Queremos acreditar que os hierarcas que assinaram (as “Confissões”) não compreenderam que estão liderando um cisma”, respondeu o patriarca ecumênico Bartholomeos I, lembrando que o compromisso ortodoxo ao diálogo ecumênico foi assumido de forma sinodal (conjunta) por todas as igrejas, em 1986.
O historiador italiano e professor da Universidade de Modena-Reggio, Alberto Melloni, comentou, em artigo para o jornal Corriere della Serra, edição do dia 16 de novembro, que o sentido mais profundo dessa iniciativa contra o ecumenismo não está uma questão intra-ortodoxa.

“A medida dos zelotas do Oriente lembra muito de perto – pelo léxico e pelos objetivos – o tradicionalismo católico, o integrismo luterano, o fundamentalismo congregacionalista, os exilados anglicanos”, assinalou.
Fonte: ALC

25 novembro 2009

ATENÇÃO PASTORES E IGREJAS


LEIS QUE TRAMITAM EM BRASÍLIA CONTRÁRIAS À IGREJA CRISTÃ.

POR FAVOR LEIAM ,OREM INTERCEDAM E REPASSEM 


·   Será proibido fazer cultos, missas ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)
·  Cultos ou Missas  somente com portas fechadas (Reforma Constitucional) 
·    As igrejas serão obrigadas a pagar impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
·   Programas religiosos na televisão apenas uma hora por dia.
·   Pastores ou Padres só poderão fazer programa de televisão, se tiver faculdade de 'jornalismo'.
·   Será considerado crime pregar sobre espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas contrárias a Palavra de Deus.
·  Pastores ou Padres que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.
·  Pastores ou Padres que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
·  Igrejas que não realizarem casamento de homem com homem e mulher com mulher, estarão fazendo 'discriminação', poderão ser multadas e os pastores processados.
·  Querem que o dia do 'Orgulho Gay' seja oficializado em todas as cidades brasileiras.
Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.

  1. Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.
  2. Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas'
    Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
  3. Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62).
    Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
  4. Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista
    Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores e padres sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
  5. Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.
    Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
  6. Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
    Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.
  7. Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.
    Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas e Católicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
  8. Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental.
    Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles: 
·   Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres. 
·   Estabelecer um dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras, entre outros. 


23 novembro 2009

O liberalismo está corroendo as igrejas históricas, principalmente a Igreja Anglicana. Oremos por um avivamento urgente!!!!!

14 novembro 2009

Entendendo a fé Cristã

A fé cristã é muito mais que simplesmente se filiar a uma determinada denominação religiosa. Ela abrange uma realidade muito mais ampla, mais concisa e determinantemente transformadora!
É assim que devemos entender a mensagem do homem de Nazaré. Ele veio há mais de dois mil anos e nos trouxe algo imensurável, trouxe-nos a vida o prazer e a alegria de viver.
Sem entender a realidade transformadora da mensagem de Jesus, não vale à pena ser cristão. Nossos olhos devem estar atentos às palavras descritas nas entrelinhas da Bíblia. Ler não somente com os olhos intelectuais, mas observar atentamente com os olhos do espírito. Aí sim, poderemos encontrar alguma pista do que procuramos. Pistas que farão toda diferente em nossa vida, que mudarão nossos conceitos e nosso modus vivendi.
A maioria das pessoas passará esta vida sem entender o seu real significado. Elas nascerão, crescerão e inevitavelmente vão morrer, sem entender ao menos o que vieram fazer aqui. Ou pior, sem compreender qual o real significado de suas existências.  Essas pessoas pensarão que viveram, mas na verdade elas se iludiram e se deixaram levar pelas aparências que o mundo colocou diante delas. Elas sucumbiram à ilusão da vida dos sentidos e não entraram na real existência.
O ser humano é um ser espiritual. Mesmo que os cientistas digam o contrário, mesmo que os intelectuais e ateus tentem a todo custo banir Deus e a espiritualidade da nossa existência, eles não conseguirão. Os homens, mesmo os mais primitivos habitantes de civilizações remotas e os mais estudiosos, não conseguirão apagar Deus de suas trajetórias. Fica sempre um vazio dentro do homem. Sempre há algo que falta, sempre uma saudade, uma busca. Os homens vivem com uma sensação de incompletude tremenda. Está faltando algo (ou alguém) em nossa vida. É sempre assim. Santo Agostinho, que foi bispo de Hipona, no 4º século, dizia que Deus nos fez para Ele e nosso coração só descansará quando descansar Nêle. Isso é verdade. É real! Temos um vazio imenso dentro de nós que só pode ser preenchido com a presença de Deus.
O Senhor sempre quis estar perto de nós. Desde o princípio já podemos perceber isso nos relatos do livro de Gênesis, onde Deus à tarde ia visitar Adão e dialogar com ele.
 “Naquele dia, quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher ouviram a voz do Senhor Deus, que estava passeando pelo jardim”. ( Genesis 3:7 NTLH)
 O texto, que para muitos soa como uma alegoria ou mesmo como lenda, nos dá com muita clareza essa relação da criatura com seu criador. É uma intimidade que Deus sempre quis ter conosco.
Então entender esse princípio de que o cristianismo é muito mais do que uma religião é o primeiro passo para se entender sua beleza e profundidade. As religiões buscam se ligar a Deus, esse é o sentido etimológico da palavra religião, religare. Mas no cristianismo é Deus quem toma a iniciativa, é Ele que vem ao nosso encontro, para cuidar de nós e nos mostrar o caminho de volta pra casa.

11 novembro 2009

O Arcebispo da Igreja Anglicana da Nigéria Revmo Peter Akinola publicou uma carta aberta em nome dos Primazes do Gafcon/ Fraternidade dos Anglicanos Confessantes (FCA), onde afirma: “A nossa identidade é o catolicismo reformado, que atribui autoridade suprema às Sagradas Escrituras, e reconhece que o nosso único representante diante de Deus é o Senhor Jesus Cristo...", e que “... Permanecemos como herdeiros orgulhosos da Reforma Inglesa". O Arcebispo Akinola pede  que permaneçamos na Comunhão Anglicana, com essa identidade e esses  princípios.

10 novembro 2009

Igreja Episcopal Anglicana do Brasil se pronuncia sobre documento do Vaticano

Vaticano interfere em questões internas de igreja irmã, lamenta primaz


Brasília, segunda-feira, 9 de novembro de 2009 (ALC) - Surpresos e preocupados, líderes da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) questionam o anúncio, “unilateral”, do Vaticano de criar uma provisão constitucional especial de acolhida aos episcopais anglicanos descontentes com a ordenação feminina e de pessoas homoafetivas promovida por essa família confessional.
Se a medida do Vaticano fosse destinada a pessoas que já saíram da Comunhão Anglicana por razões de divergência teológica, ela seria de fato um acolhimento pastoral a quem já não mais a integra, argumenta o bispo primaz da IEAB, dom Maurício Andrade, em posicionamento oficial.
“Mas, na medida em que se destina a pessoas e comunidades que ainda estão dentro da Comunhão, mesmo que em dissenso, a provisão representa um problema ético de interferência em assuntos internos de outra igreja irmã”, agrega o bispo primaz.
A IEAB lamenta que nenhuma instância oficial da Comunhão Anglicana tenha participado do processo de construção da provisão e, “para surpresa de muitos, a própria Congregação para a Unidade dos Cristãos não participou do processo interno, em Roma, sequer para o anúncio da iniciativa”, que ficou, de forma privada, sob a coordenação da Congregação para a Doutrina e Fé, menciona Andrade.
O posicionamento da IEAB chama a atenção para os documentos oficiais recentes da Igreja Católica Romana, que têm reafirmado “não a sua identidade apenas como Igreja universal, mas sua singularidade como sinal verdadeiro e original da presença de Cristo entre os povos. Isso implica uma autocompreensão de exclusividade eclesiológica e organizacional que dificulta o avanço do diálogo entre as duas igrejas.”
Os episcopais anglicanos brasileiros lembram os 40 anos de diálogo entre as duas Comunhões, por iniciativa do papa Paulo VI e do arcebispo de Canteburry, Michael Ramsey, que quebrou séculos de silêncio entre as duas partes.
Eles esperam, agora, que o anúncio dessa interferência do Vaticano “não venha a se constituir em empecilho para o futuro do nosso diálogo”, e que possam conhecer em tempo o teor da provisão, que ainda não se tornou pública, “e aplicar, quando possível, o princípio do respeito à autonomia interna de nossas igrejas”.

Fonte: Agência Latino Americana e Caribenha de Comunicação

09 novembro 2009

O Movimento da Fé e a Teologia da Prosperidade




Heresia Nova e Antiga


Os últimos acontecimentos no meio evangélico nos deixaram perplexos. Não só pelo fato de escandalizar muitos irmãos, causando frustrações enormes. Mas também porque isso nos leva a um questionamento sério sobre a realidade das Igrejas Evangélicas brasileiras.
Refiro-me aos rumos tomados pela maioria das Igrejas Evangélicas de duas décadas pra cá. Opções deliberadas em prol de movimentos os mais exóticos possíveis! Entre eles, não podemos deixar de destacar o mais agressivo e pra não dizer o mais sedutor e envolvente, o chamado Movimento da Fé ou Teologia da Prosperidade. Essa nova onda, surgiu de forma gradual a partir dos ensinos e escritos de Essek William Kenyon (1867-1948), ele era inspirado na seita Ciência Cristã. Em 1891, Kenyon ingressou na Emerson School of Oratory (Escola Emerson de Oratória), em Boston, EUA, escola eclética fundada e dirigida por Charles Emerson: “Ali se encontrou com o Novo Pensamento de Finéias Quimby sobre o poder da mente e os ensinos da Ciência Cristã”. McConnell, em sua obra A Different Gospel, declarou: “Em seus 40 anos de ministério, a teologia de Emerson evoluiu do congregacionalismo para o universalismo, para o unitarismo, para o transcendentalismo, para o Novo Pensamento (Nova Idéia), e terminou, finalmente, na mais rígida e dogmática de todas as seitas metafísicas, a Ciência Cristã. Emerson uniu-se à Ciência Cristã em 1903 e nela permaneceu envolvido até sua morte, em 1908.
Kenyon empenhou-se em campanhas, pregando salvação e cura em Jesus Cristo, dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras tantas. Ele foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento. Escreveu 16 livros, e, depois de sua morte, em 1948, sua filha encarregou-se de publicar suas obras que “tiveram grande influência na “Palavra da Fé”. Hoje, ele é reconhecido como Pai do movimento Confissão Positiva: “Seus escritos tornaram-se, também, embrionários para o ministério de Kenneth Hagin, Kenneth (falecido recentemente), Copeland, Don Gossett, Charles Capps, e outros no movimento Palavra da Fé e Confissão Positiva”.
Qualquer evangélico de olhar mais atento identificará com facilidade essas técnicas nos cultos de várias igrejas atuais. Isto não é o Evangelho do Senhor, que foi pregado por Paulo, Pedro e tantos outros apóstolos e mártires da Igreja.
Fiquemos atentos para não compramos gato por lebre.
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.
Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Gálatas 1:8-9


Rev. Haroldo Mendes+

07 novembro 2009

Para viver um cristianismo autêntico

Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros.
Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos.
S. João 13:34-35 (NTLH)

Amados, hoje mais do que nunca precisamos levar a sério estas palavras ditas por Jesus e registradas no Evangelho de S. João. A ênfase do ensino do Senhor Jesus está pautada por esse mandamento. Negar isso é negar a própria essência da fé cristã!
Em tempos de teologias as mais bizarras possíveis, nesse período em que as denominações evangélicas padecem de uma doença crônica chamada superficialidade, nada mais saudável do que um retorno aos fundamentos elementares do ensino do mestre.
De nada adianta celebrar um belíssimo culto, com bandas profissionais de louvor, trazer um pregador que arrebata multidões e que realiza milagres instantâneos, se nos esquecemos do fundamental. O mais aprazível para Deus não é o esplendor dos cultos ou a beleza dos templos e sim a maneira como tratamos e nos relacionamos com os irmãos. A Igreja é agência do Reino de Deus e como tal, deve expressar os princípios desse reino de justiça e paz. Negar isso é afrontar a Deus e aviltar o próximo!
Há quanto tempo você não houve em sua igreja um sermão sobre a caridade e o amor ao próximo? O que a maioria prega hoje é o triunfalismo “evangélico”. Ninguém está preocupado com os pobres e sofredores. O que muitas vezes nos atrai para as igrejas é a vontade de nos darmos bem na vida, de querer resolver nossos problemas e conflitos pessoais custe o que custar.
Daí a advertência do Senhor: “Eu lhes dou este novo mandamento”. Não é algo opcional ou que posso deixar pra depois. É MANDAMENTO DO SENHOR!!! E Jesus colocou como prova do nosso amor por ele é que guardaríamos os seus mandamentos. Então São João diz novamente em sua segunda epístola: “Quem diz que vive na luz e odeia seu irmão está na escuridão até agora. Quem ama o seu irmão vive na luz, e não há nessa pessoa nada que leve alguém a pecar. Mas quem odeia seu o irmão está na escuridão, anda nela e não sabe onde está indo, porque a escuridão não deixa que essa pessoa enxergue”.      I João 2:9-11
Pensem nisso e busquem um cristianismo mais autêntico e evangélico!

Rev. Haroldo Mendes+