25 dezembro 2014

FELIZ NATAL E UM ANO NOVO REPLETO DE BÊNÇÃOS!

Todo ano na época do natal é a mesma coisa. As pessoas se agitam num corre, corre sem fim para de todas as maneiras festejar bem esta data que é tão significativa para nós no ocidente.
No natal há muita comilança, muita bebedeira, gastos absurdos e tem até pessoas que se endividam para passar um natal gordo e de muita fartura.
Mas querido leitor será que é necessário tudo isso para comemorar o aniversário natalício daquele que foi o mais humilde e mais simples de todos os homens? A bem da verdade acredito que não.
Jesus nunca foi de ostentação. Ele desde o momento do seu nascimento numa manjedoura em Belém até o final dos seus dias aqui na terra sempre se pautou pela simplicidade e pelo seu compromisso com os pobres e sofredores.
O natal não é somente festa e alegria fugaz com muita comida, bebida e presentes. Não. Ele é a comemoração do nascimento de Jesus e com isso a instauração de uma nova perspectiva de vida para todas as pessoas e principalmente para os pobres e oprimidos.
Neste ano faça uma reflexão sobre o sentido do natal. Tente comemorá-lo dentro da visão bíblica do nascimento do Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar e nos trazer alegria e sentido para a vida.
Jesus nasceu por você, morreu por você e ressuscitou por você.
Agradeça a ele por seu amor e bondade e peça que ele venha fazer morada em seu coração.
Um Feliz Natal e um Ano Novo repleto das bênçãos do Senhor em sua vida e da sua família.

São os nossos mais sinceros votos a todos os nossos leitores e amigos

29 outubro 2014

REFLEXÕES SOBRE UM POSSÍVEL BRASIL EVANGÉLICO

Não sou cientista político e muito menos analista de política. Sou apenas um cidadão brasileiro que acredita numa coisa chamada democracia e que luta pela manutenção da liberdade. Acho que sou um humanista, não sei, mas talvez algumas pessoas me definam assim. Um humanista cristão.
Em todo ano de eleição acompanho atentamente as propagandas políticas na televisão, rádio e pelos jornais. Gosto dessa movimentação, amo ver o povo se preocupando com os rumos da nação e participando, opinando, discutindo, em fim, exercendo sua cidadania. E penso que é assim que deve ser.
Nesses últimos tempos está ocorrendo um fenômeno que até bem pouco tempo atrás seria impensável no Brasil. A participação dos evangélicos na política. Hoje os evangélicos tem representação em praticamente todos os poderes e em todos os níveis. Isso é bom ou ruim? Bem, acho que as duas coisas.
Vamos então fazer algumas observações sobre a participação dos evangélicos na política.
Em primeiro lugar quero deixar claro para o leitor que todos somos seres políticos e que, portanto, sendo evangélicos ou não é importante a nossa participação. Pelo lado positivo podemos afirmar que o fato de os evangélicos terem vereadores, deputados, senadores, governadores e quem sabe até um presidente da república é algo bom e de maneira nenhuma é contrário à Bíblia Sagrada a participação de cristãos. Afinal todas as classes e segmentos sociais querem ter seus representantes no parlamento e os evangélicos não fogem à regra. Inclusive, nessas eleições tivemos um candidato à presidência da República, o pastor Everaldo.
Mas por outro lado essa participação tem um aspecto negativo. Explico porque. Acontece que a grande maioria dos evangélicos tem tendência a um certo messianismo e é muito espiritualizada em todas as questões. Isso faz com que eles pensem que Deus levantará um político que inclusive chegará à presidência da república e salvará o Brasil. Só que esse salvar toma aspectos não somente sociais, mas também religiosos. Os evangélicos sonham com uma nação evangélica e é aí que mora o perigo. Vivemos num país onde há uma diversidade imensa de religiões e de crenças. Não dá para formatar a nação num pacote único religioso, de um só segmento. Uma boa parte dos evangélicos quer uma hegemonia protestante sobre as demais religiões.
Acredito que os princípios do Evangelho quando adotados em determinada sociedade tenderá a melhorá-la substancialmente. Mas o problema surge quando deixamos de aplicar os princípios do Evangelho e passamos a impor os princípios de uma doutrina religiosa. Daí minha preocupação com uma possível nação “evangélica”.
Penso como cristão que devemos lutar incansavelmente por um governo de justiça e paz. Sem corrupção, com saúde, educação e segurança para todos. E mais, devemos nos empenhar em eleger políticos comprometidos com a ética e que tenham propostas que visam oportunidades para todos os brasileiros.
Só assim acredito, teremos uma nação do Evangelho, uma nação cujo Deus é o Senhor e não uma nação de um determinado segmento religioso.
Oremos pelo Brasil.

Haroldo Mendes

16 setembro 2014

PARA OS NOVOS ESCRITORES



Há momentos que não quero escrever. As palavras e as ideias fogem de minha mente. Falta-me a inspiração necessária, o assunto, a vontade. É algo incompreensível, mas que deve haver alguma razão para explicar a tão temida e pensada página branca que ronda os escritores de todos os tempos.
Escrevo pouco, bem menos do que devia. Mas na história da literatura veremos autores de um único livro e não poucos ficavam anos sem produzir nada.
A literatura é quase um dom profético. As histórias acontecem de repente na cabeça do escritor e ele então vai desenrolando a trama e na verdade nem ele mesmo sabe onde irá parar sua história.
Eu nunca escrevi um romance. Mas pretendo me aventurar nas crônicas que é o que mais gosto. Não me sinto ainda preparado para produzir um romance, embora ficaria muito feliz  se isso acontecesse.
A opção pela vida de escritor deve ser uma contingência, um imperativo dentro de alguém que queira trilhar esse caminho. É preciso que as palavras saltem de dentro de você para que algo de bom aconteça no universo da literatura. Sem isso, nunca produziremos algo digno do nome. Há muitos livros e muitos escritores medíocres. Mas a boa produção literária não acontece de qualquer maneira, ela surge quando menos se espera e acredito até que já venha pronta, só precisa do toque de mestre do autor. Acho que é assim mesmo, embora, como já afirmei, nunca escrevi um romance.
Gosto de autores precisos e simples Um livro é uma conversa com o leitor. Há textos rebuscados que nos deixam perdidos desde as primeiras linhas e a gente insiste para ver se descobre algo interessante, mas na maioria das vezes chegamos até a última página sem entender nada. Não gosto desse tipo de literatura! Amo os os autores diretos, de frases curtas e bem colocadas. Textos que te dizem logo no início o caminho que você irá trilhar.
Estamos carentes da boa literatura, essa que nos encanta e nos prende ao livro desde a primeira página até a última quase sem fôlego.
Mas querido leitor, se você tem esta inquietação dentro de si, comece agora. Não perca tempo, rabisque algumas linhas e deixe que as palavras se organizem no papel. É assim que se faz literatura. Siga em frente e busque seu sonho de escritor, talvez você seja o que todos nós estamos esperando.

Haroldo Mendes

26 agosto 2014

VIVENDO A FÉ COM AUTENTICIDADE


A vida tem muitos contornos, principalmente a vida cristã e mais ainda para os que buscam seguir sua fé de maneira séria, responsável e coerente.
Há uma distância imensurável e colossal entre o Deus santo no qual cremos e nós humanos simples mortais. Se nos apegarmos a essa distância poderemos ser levados ao desespero e entrar num conflito existencial sem precedentes.
Como conciliar uma crença que exige de nós aproximação e semelhança com a santidade de Deus e nossa pobre natureza humana pecaminosa e frágil? Esta é uma pergunta que requer uma cuidadosa reflexão.
Não acredito que haja nesse mundo um cristão ou cristã, por menor que seja, que não queira agradar a Deus e que não deseja viver em comunhão com ele. Esse é o anseio de todos os crentes, viver de acordo com a vontade de seu Deus e fazer tudo o que ele gostaria que fizessem. Jesus disse no Evangelho que a sua comida era fazer a vontade do seu Pai. (João 4:34). Se o próprio Senhor Jesus tinha esse anseio, quanto mais nós que somos por natureza pecadores e necessitamos da graça e misericórdia de Deus.
Há uma diferença muito grande entre o que queremos e idealizamos e a realidade presente, o nosso cotidiano real. O dia-a-dia! E é aí que a porca torce o rabo como diziam os antigos. Como viver essa realidade do cotidiano e ao mesmo tempo fazer a vontade de Deus?
Bem, o caminho é realmente escorregadio nesse terreno. Não é fácil chegar a um denominador comum diante das muitas propostas que surgem a cada instante. Servir a Deus implica em um comprometimento profundo com valores existenciais de tremendo impacto em nossa vida. Não é possível ser um cristão autêntico sem ser impactado pela mensagem e presença de Jesus.
Você pode tomar duas atitudes em relação à sua vida cristã. Pode seguir vivendo de maneira superficial, ignorando os apelos incisivos da Palavra de Deus ou então poderá se comprometer com a ética de Jesus e se tornar realmente um discípulo do mestre carpinteiro de Nazaré. A escolha é sua. Mas saiba que em relação a Jesus não podemos ficar neutros. Ou nos comprometemos com ele ou o ignoramos. Sua mensagem nos leva a tomar uma posição pró ou contra ele. Não dá para ficar em cima do muro como se nada estivesse acontecendo. O mundo gira e os planos de Deus não podem ser frustrados. Ele garantiu para nós eterna salvação e tenha certeza que ele levará a cabo seus planos, por menores que sejam.
Mas o problema continua. Como servir em sinceridade e verdade a um Deus santo, quando sabemos que somos seres humanos limitados e cheios de imperfeições? Esta pergunta inquieta os corações sinceros e nos chama a uma busca mais acurada para entendermos a nossa fé. Requer um debruçar sobre a Palavra de Deus e sobre a espiritualidade e prática cristã através dos séculos.
O Movimento Evangélico de umas décadas pra cá se tornou superficial e com o advento do neopentecostalismo a coisa piorou de maneira tal, que não se sabe mais que rumos estão tomando as igrejas. A mediocridade e a ganância financeira tomou conta desse segmento. Pastores viraram verdadeiros empresários da fé e as igrejas verdadeiros negócios.
Como sair desse conflito? Esta é uma pergunta que devemos nos fazer incessantemente. Não podemos entrar no “esquemão” das igrejas de mercado e virar um shopping center da fé.
Há uma carência espiritual enorme no povo de Deus. A maioria desconhece os valores perenes das coisas espirituais, vivem um subpaganismo terrível e, pior, pagam caro por isso, não somente no aspecto financeiro nas mãos de aproveitadores, mas também um alto preço emocional, que não raro produz efeitos colaterais devastadores.
Está na hora de uma santa rebelião contra essa alienação do nosso povo. Vamos entender que Deus nos chama a uma vida agradável a ele e uma vida relevante em todos os setores de nossa sociedade.
Deus nos chama à santidade!
Se quisermos poderemos transformar o mundo pela ação poderosa de Deus em nós.

Haroldo Mendes

22 abril 2014

REFLEXÕES SOBRE O PRAZER E A ALEGRIA DE VIVER




Lacan nos diz que somos seres desejantes. Nada mais acertado do que isso. De fato, somos pessoas que desejam o tempo todo. Desde a mais tenra idade até o apogeu da velhice nós desejamos.
Logo que nascemos nós choramos, pois desejamos voltar ao conforto do útero materno. Depois queremos o seio da mãe para sugar o leite. E seguimos nossa existência vida à fora permeados de desejos.
Há, contudo uma ideia em nossa cultura judaico-cristã de que tudo o que é desejo e prazer tem uma conotação de pecado e de negativo. Temos medo de sermos felizes, qualquer momento de alegria é acompanhado de um temor de que algo de ruim irá acontecer pelo simples fato de estarmos felizes. A ideia de que o prazer é mal e de que o sofrimento é necessário circunda nossas mentes e nos faz temerosos e infelizes. A felicidade nos assusta é como se não tivéssemos o direito de sermos felizes!!
Afinal de contas qual é o propósito de nossa existência? Leonardo Boff, teólogo e escritor, disse que o único sentido possível para a glória de Deus é a felicidade humana. E acho que ele está certo. Deus se alegra com nossa alegria e se sente feliz com nossa felicidade. Deus não é um pai mal humorado e ranzinza, muito pelo contrário, Ele é a própria vida pulsando em nós e nos enchendo de alegria e contentamento. Há um conceito oriental onde ser cheio de Deus é ser cheio de alegria. Deus é alegria! E nós somos convidados por Ele a viver essa alegria em todos os momentos de nossas vidas.
Os consultórios de psiquiatras, psicólogos e psicanalistas estão cheios de pessoas infelizes que não sabem as causas de suas aflições. Elas são tristes e melancólicas pelo simples fato de não entenderem que foram criadas para brilhar e serem felizes.
Quero te convidar querido leitor para que você possa saborear a vida com alegria e prazer, sabendo que você tem esse direito e que Deus quer isso para você.
Seja feliz!
Haroldo Mendes

11 fevereiro 2014

UMA MASSA IGNARA DE CRENTES

Uma frase da jornalista Marilene Felinto, escrita em 2001 no jornal Folha do São Paulo, causou enorme repulsa em alguns setores da Igreja Evangélica na época. Silas Malafaia esbravejou em seu programa de televisão contra a jornalista. O então governador do Rio de Janeiro, Antonhy Garotinho, que foi o alvo da coluna, escreveu para o jornal afirmando seu repúdio ao texto da jornalista.
Bem, o leitor deve estar indagando de que texto se trata, afinal fazem-se treze anos desde a publicação da frase que causou tanto mal estar nas lideranças evangélicas brasileiras. E confesso humilde, que a mim também causou à época certa indignação.
Mas vamos aos fatos, ou melhor, à frase. A colunista da Folha escreveu seu artigo cujo título era: “Brincando de presidente”, numa clara alusão à tentativa (frustrada) de Garotinho ser eleito presidente do Brasil nas eleições presidenciais de 2002. No texto Marilene Felinto chama Garotinho de obscurantista e que sua intenção seria implantar no Brasil uma ditadura de crentes. Entretanto não foi somente isso que irritou Garotinho e Silas Malafaia, mas sim uma frase que soou de maneira destoada e irritante aos ouvidos das lideranças evangélicas. Essa frase atingiu a sensibilidade e mexeu com os brios dos evangélicos brasileiros, principalmente os televisivos que pensam que pelo fato de estarem na mídia são obrigados a defender e a falar por todos os crentes.
A frase da jornalista bateu forte num momento em que Antonhy Garotinho mobilizava os evangélicos para votarem nele nas eleições presidenciais de 2002. A frase de Marilene nos provoca até hoje indignação, pois ela escreve com todas as letras que garotinho em seus objetivos políticos,

quer transformar o país numa ditadura de crentes: usa a MASSA IGNARA, os programas evangélicos na TV e no rádio para tentar criar nome".

Os evangélicos somam hoje algo em torno de 30% da população brasileira, esse é um contingente expressivo e não pode ser ignorado de forma alguma. Entretanto, a questão é que vendo e ouvindo os discursos que se fazem hoje tanto na TV como nos púlpitos e percebendo a alienação do nosso povo frente aos absurdos que se propalam nas mídias e igrejas chego a pensar que Marilene tem certa razão. Não há senso crítico. Os crentes engolem qualquer baboseira dita por alguém que se torna referência no meio evangélico.
Há sim em nosso meio uma massa ignara que faz questão de permanecer surda e muda frente aos desatinos e loucuras feitas por suas lideranças.
Penso que chegamos num momento de decisões. Podemos entrar nessa onda absurda e vazia da autoajuda e da pregação materialista da Teologia da Prosperidade ou então nos posicionarmos, balizados nas Escrituras Sagradas (Bíblia) e nos escritos dos Pais Apostólicos e estabelecer um divisor de águas na Igreja Evangélica Brasileira. Nesta questão querido leitor você precisa tomar sua decisão, pois, não dá para ficar em cima do muro e ver o barco afundando.

03 fevereiro 2014

IGREJA NÃO É CASA DE ESPETÁCULO, MAS LUGAR DE ACOLHIDA E TRANSFORMAÇÃO


Tenho acompanhado pela mídia especializada em assuntos evangélicos e pelas redes sociais as muitas loucuras e escândalos que ultimamente invadem o universo dos crentes.
Fatos como levar a “Arca da Aliança” num carro do Corpo de Bombeiros pelas ruas de Belo Horizonte e a suposta arca sendo acompanhada por uma multidão de fanáticos ensandecidos até chegarem ao templo para adoração é de uma bizarrice sem limites.
Fiquei estarrecido ao ver o vídeo. Não acreditei no que meus olhos viam, pensei que fosse miragem, engano, ilusão! Mas não. Isso estava realmente acontecendo e acabei descobrindo que esse foi um evento menor, diante de tudo o que está rolando no mundo dito evangélico.
A Igreja Evangélica chegou ao ápice da sua desorientação teológica e doutrinária. Com raras exceções a maioria das igrejas desconhece sua história (as que tem alguma história), os evangélicos do Brasil não sabem o mínimo sobre a Reforma Protestante e nem sobre os pais da igreja. Não há ensino e o que vemos é o desconhecimento total das escrituras, com exceção de textos isolados para servir aos propósitos interesseiros dos líderes.
Um pastor televisivo que antes era uma referência para nós, se prostrou diante do deus Mamon (dinheiro) e passou a ensinar doutrinas espúrias e pior, trazendo diretamente da terra do tio Sam uma figura esdrúxula para ensinar os evangélicos como ficar ricos e se manter na vida sem muito esforço. É de doer.....
Outro dia visitava um site de uma determinada igreja aqui de minha região (Barreiro – BH) e confesso que procurei encontrar alguma coisa útil, que edificasse que fizesse referência aos textos sagrados ou aos apóstolos e mesmo aos pais da Igreja. Mas não. O que vi foram apenas eventos de entretenimento com roupagem religiosa. Shows, movimentos para jovens, proposta de campanhas para realização de sonhos, geralmente busca de bens materiais. Não há um movimento sequer em direção aos menos favorecidos, aos que sofrem, aos idosos e aos miseráveis. A quem essa igreja serve?
Fatos como esses nos deixam perplexos e nos motivam a uma tomada de decisão. Não podemos aceitar passivamente a banalização da Igreja Evangélica. Ela precisa entrar no eixo, precisa voltar às suas raízes reformadas, necessitamos de um retrocesso histórico ao século XVI para avançarmos nesse século XXI com pujante ousadia e intrepidez de fé.
Vamos reler Lutero, Calvino, Zwínglio  e até Agostinho, que mesmo sendo católico ajudou a construir a beleza e a riqueza do protestantismo. Está na hora de uma guinada de 180 graus em direção à Palavra de Deus.
Igreja não é casa de espetáculo, mas sim lugar de acolhida e transformação.

Haroldo Mendes

01 janeiro 2014

ANO NOVO PROMESSAS NOVAS

É comum no início do ano as pessoas tomarem inúmeras resoluções sobre o que farão no ano que chega. Há os que pretendem fazer dieta para emagrecer, outros prometem saldar suas dívidas e não entrarem mais no vermelho, alguns afirmam que irão se comportar melhor no ano novo e outros até dizem que se casarão e que serão felizes.
Essa tomada de resoluções com listas e mais listas de promessas já virou rotina na vida de muita gente todo fim de ano. Mas acontece que quando chega o outro fim de ano, muitos percebem que não cumpriram nada ou quase nada do que prometeram para si mesmos e para os outros e fica aquela sensação de fracasso e de impotência diante da impossibilidade de ser fiel às próprias promessas. É sempre assim para a infelicidade geral.
Mas eu pergunto ao meu querido e paciente leitor: Por que temos de fazer essas promessas todo fim de ano? Por que essas resoluções não são tomadas durante todo o ano e uma de cada vez? Talvez assim conseguíssemos cumprir nossa agenda com mais tranquilidade e evitaríamos fazer promessas que sabemos que não cumpriremos.
Precisamos aprender a descomplicar a vida. Você não precisa fazer promessa nenhuma no dia 31 de dezembro de cada ano. Basta você definir o que almeja fazer no ano que chega e se der cumprir suas metas, sem stress e sem frustações. Simples assim.
Este ano eu não fiz promessa nenhuma, mas estabeleci algumas metas que pretendo cumprir se Deus quiser e me empenharei ao máximo para isso, mas se não der, não ficarei frustrado, pois não fiz promessa alguma. Apenas pretendo atingir meus alvos e objetivos com muito trabalho e competência.
Não se iluda com promessas tolas. Viva o ano novo com muita intensidade e amor. Seja fiel a seus próprios princípios e lute pelo que deseja e almeja.
Vamos em frente que 2014 promete muita coisa boa para nós.
Sucesso e felicidades a todos.
Feliz ano novo!
Haroldo Mendes