Não sou mais pastor e nem bispo. A onda agora é ser apóstolo! Pastor é pouco, qualquer um pode ser. Bispo então... Também já está se tornando algo comum. Há muitos por aí, inclusive, pentecostais. Eu quero é ser apóstolo!
Bem leitores, pode parecer estranho mais é isso mesmo que anda rolando por aí nos círculos evangélicos. Os mega-pastores não aceitam mais serem chamados de pastores. Eles querem para si a designação de apóstolos do Senhor! Entretanto se esquecem de que há evidentes critérios bíblicos para se reconhecer um apóstolo. Quero perguntar a esses pastores se porventura eles andaram com Jesus e se presenciaram sua ressurreição. O capítulo primeiro de Atos dos Apóstolos, em seus versículos 21 e 22, trata da nomeação de um substituto para Judas Iscariotes, que se matou (ou morreu acidentalmente?). O critério para a escolhe conforme o texto bíblico é o seguinte:
“Portanto, precisamos escolher outro homem para pertencer ao nosso grupo e ser testemunha junto conosco da ressurreição do Senhor Jesus. Deve ser um daqueles que nos acompanharam durante o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, desde que foi batizado por João até o dia em que foi levado para o céu. Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil).
Como podemos ver os critérios são claros: Ter andado com o Senhor Jesus depois que ele foi batizado por João e ter sido testemunha de sua ressurreição. A meu ver nenhum desses pseudo-apóstolos andou com Jesus obviamente e muito menos presenciou sua ressurreição. Portanto, só me resta considerá-los falsos apóstolos e embusteiros vaidosos que requerem para si um título que não lhes pertence.
Fiquemos, pois atentos irmãos, contra os falsificadores da Palavra de Deus e contra os que só querem obter lucro financeiro com a pregação do evangelho.
Rev. Haroldo Mendes+
